Não ao desmatamento

A Alemanha, assim se expressou a chanceler Angela Merkel, atual presidente do G8 (grupo dos países mais ricos do mundo), vai pressionar os governos dos referidos países a aprovar uma assistência financeira ao Brasil e demais países em desenvolvimento, em troca da diminuição do ritmo frenético da destruição de suas florestas.

Na preocupação imediata da primeira-ministra da Alemanha e presidente da cúpula diretiva dos países de maior poderio econômico do planeta, assomam os resultados catastróficos dos gases causadores do efeito estufa, flagelo contemporâneo que não discrimina territórios ou populações.

Merkel quer influir de modo positivo nas decisões de governos importantes como Estados Unidos, Japão, Inglaterra, França, Itália, Canadá e Rússia, tendo em vista as políticas internas de preservação ambiental.

Especialistas em climatologia enfatizam que os países ricos deveriam aplicar uma verba extra anual de US$ 15 bilhões, com o objetivo de ajudar países como o Brasil a conservar o remanescente florestal. O Brasil é o quarto emissor mundial de gases do efeito estufa, e a causa básica é o desmatamento da Amazônia, embora o governo informe que investiu US$ 160 milhões nos últimos dois anos para conter a derrubada de árvores.

Tudo faz parte do plano de forçar os maiores poluidores do planeta (Estados Unidos, China e Índia) a se render à realidade exposta pelo Protocolo de Kyoto.

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