Museu Alfredo Andersen comemora o Dia Internacional da Mulher

As mulheres têm espaço especial, em março, na programação anual de exposições do Museu Alfredo Andersen. No Dia Internacional da Mulher, nesta quarta-feira (08), a partir das 18 horas, a mostra Universo Feminino III traz obras de mulheres artistas que de alguma forma estão relacionadas com o Ateliê de Arte do Museu. Além disso, pinturas e desenhos de Mirna de Oliveira – ?Interferências? – poderão ser conferidas pelos visitantes.

O Ateliê de Artes do Museu Alfredo Andersen estabeleceu com seus alunos uma parceria que ultrapassou a convivência entre professor e aprendiz.Constituiu uma cumplicidade que foi além do saber formal. Nesta terceiraedição de Universo Feminino, essa ligação é resgatada, apresentando peças de 11 artistas – Dallwa Lobo, Deise Marin, Edénei Brizot, Guilmar Silva, Ida Hannemann de Campos, Lahir Ramos, Larissa Franco, Rossana Fabri, Silese Thá, Sofia Dyminski e Wilma Zétola – a maioria ex-alunas do atelier. Esculturas em vidro, instalações, pinturas e gravuras permanecerão expostasaté 4 de junho.

Mirna de Oliveira – A artista é graduada em Desenho pelo Atelier Guido Viaro, na Escola de Belas Artes do Paraná e pelo Atelier de Artes do Museu Alfredo Andersen. Já realizou exposições individuais e recebeu prêmios diversos, entre eles o Prêmio Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, pela participação do VIII Salão de Artes do Iguaçu, o Prêmio Categoria Especial, pela participação no XIII Salão Curitibano e Prêmio Menção Honrosa, pela participação no 1º Salão de Artes Plásticas de Ponta Grossa. Suas obras compõem acervos como o da Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, do Museu da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e do Museu de Arte de Santa Catarina.

Para esta exposição, Mirna colocou em telas imagens fragmentadas. A cadeira não é só uma peça do utilitário decorativo. Com modelos, cores, formas e texturas variadas, elas contam histórias, registram épocas e revelam personalidades. Juntamente aos desenhos, pinturas e colagens de cadeiras aparecem mixados diários de viagens e de paradas, escritos em momentos de recordar lembranças, pensamentos e desejos emocionais aliados ao mobiliário, que se torna cúmplice mesmo quando estático. Técnica mista em texturas diversas, utilizando cores sutis, criam peças com a originalidade
espontânea das combinações.

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