O governo de Omã realizou mais uma tentativa de conter os protestos ao anunciar a segunda reforma de gabinete em uma semana. Apesar disso, alguns manifestantes afirmaram que vão continuar a pressionar por reformas mais amplas, de acordo com o Wall Street Journal.
A reforma do gabinete é a mais recente concessão feita pelas autoridades após a adoção de pagamentos aos desempregados, aumento de salários, maiores pagamentos estatais para estudantes e a demissão de seis outros membros do gabinete.
Até agora, uma pessoa morreu em mais de uma semana de protestos, que têm como objetivo um aumento maior do salário mínimo, a erradicação da corrupção no governo e a concessão de mais poderes à Majlis al-Shoura, entidade parcialmente eleita pelo povo que agora tem um papel apenas de aconselhamento.
Apesar de as manifestações terem sido inspiradas pela onda de revoltas populares que derrubou os líderes de Tunísia e Egito, os manifestantes em Omã afirmam que não querem a saída do sultão Qaboos bin Said Al Said, que comanda o país desde 1970. As informações são da Dow Jones.