Uruguai e Estados Unidos assinam novos acordos como parte do Tifa

Uruguai e Estados Unidos assinarão, no dia 30 de abril em Washington, convênios de cooperação em ciência, tecnologia e trabalho, além de um acordo para o ingresso de carne ovina desossada uruguaia nos EUA, como parte do Acordo Marco de Comércio e Investimento (TIFA), aprovado pelos dois países em janeiro de 2007.

Os acordos incluirão também aspectos relacionados a relações trabalhistas e normas fitossanitárias, além do desenvolvimento de programas de incentivo a pequenas e médias empresas com alto impacto social e econômico.

Técnicos dos Ministérios da Agricultura dos EUA e do Uruguai concluirão os últimos detalhes da análise de risco fitossanitário para suspender os bloqueios às frutas cítricas uruguaias, que não podem entrar nos Estados Unidos há 15 anos.

Outro convênio refere-se à capacidade de trabalho de familiares dos diplomatas em ambos os países, segundo informou hoje o jornal espanhol El País.

Dias atrás, o vice-presidente uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, declarou que a nova rodada de reuniões entre norte-americanos e uruguaios marca mais um "passo" para a liberalização do comércio bilateral, para o qual o TIFA "é importante", mas "não é definitivo".

Devido à oposição de alguns setores de sua coalizão, a esquerdista Frente Ampla, o presidente uruguaio, Tabaré Vázquez, descartou a assinatura de um Tratado de Livre Comércio (TLC) com os EUA em 2006, e optou por aprovar o acordo de TIFA em 26 de janeiro do ano passado. Os partidos conservadores de oposição (Blanco e Colorado), no entanto, defendiam a assinatura de um TLC.

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