Promotoria da Filadélfia quer pena de morte para médico

A promotoria pública da Filadélfia informou hoje que pretende buscar a pena de morte para um médico acusado de responsabilidade na morte de uma paciente e de sete fetos em sua clínica de aborto.

Segundo a promotoria, o doutor Kermit Gosnell, de 70 anos, praticava uma atividade médica “desprezível” e sua clínica funcionava como “uma usina de pílulas” durante o dia e “uma usina de abortos” durante a noite.

A promotoria considera agravantes o número de mortos e a suspeita de os fetos terem sido mortos com tesouras depois de retirados com vida do útero de suas mães. Os advogados de defesa argumentam que Gosnell, a esposa dele e outros oito réus citados no processo cuidaram de casos de mulheres pobres dos quais ninguém se dispunha a cuidar. Gosnell está preso sem direito a fiança. As informações são da Associated Press.

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