Petróleo cai 0,83% em NY após fim da greve na Nigéria

Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) caíram pelo terceiro dia consecutivo nesta quinta-feira (1) diante da recuperação do dólar frente o euro e o fim da greve de petroleiros na Nigéria. Esses dois fatores levaram os especuladores, que empurraram os preços para perto de US$ 120,00 por barril, a pularem foram do mercado.

A alta do dólar frente ao euro e outras moedas tirou parte do apelo do petróleo junto aos investidores, que durante meses apostaram na continuidade da fraqueza da moeda norte-americana. Quando o dólar ganha terreno, commodities como o petróleo perde seu valor como um seguro (hedge) contra a inflação, e estimula um movimento de venda. Além disso, o dólar mais forte tornar o petróleo, cujo preço é fixado na moeda norte-americana, mais cara para os investidores de outros países.

Também pesou sobre os preços, o fim da greve de petroleiros na Nigéria – maior produtor da África. A gigante ExxonMobil informou que alcançou um acordo com os trabalhadores nigerianos e que estava retomando a produção de 800 mil barris/dia, que tinha sido paralisada pelo movimento. A greve de oito dia ajudou a manter os preços da commodities elevados no início da semana.

Apesar do recente declínio nos preços do petróleo bruto, os preços da gasolina provavelmente vão se manter em alta por enquanto. A rápida escalada dos preços do petróleo ao longo do último ano esmagaram as margens de lucro das refinarias. As refinarias têm de pagar pelo petróleo que transformam em combustível, mas elas não têm sido capazes de elevar os preços da gasolina no mesmo ritmo da alta do petróleo. Enquanto o petróleo subiu cerca de 73% no ano passado, os preços da gasolina subiram apenas 22%.

No encerramento da sessão viva-voz da Nymex, os contratos de petróleo para entrega em junho estavam em US$ 112,52 por barril, queda de US$ 0,94 (0,83%). Em Londres, na ICE Futures, os contratos de petróleo Brent para entrega em junho caíram US$ 0 86 (0,77%) e fecharam a US$ 110,50 por barril. As informações são de agências internacionais.

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