Papa visita San Marino e faz apelo por refugiados

Sob o sol forte, o papa Bento XVI celebrou missa de mais de duas horas para 22 mil pessoas, que lotaram o estádio de Serravalle, cidade situada aos pés da fortaleza de San Marino. Após a prece do Ângelus, o papa demonstrou “alegria” com a beatificação da irmã Marguerite Rutan, que deve acontecer no próximo domingo, na França. Religiosa da Lorrena, irmã da Ordem de São Vicente de Paulo, Marguerite Rutan dirigiu o hospital de Dax, no sudoeste da França, na segunda metade do século 18 e foi guilhotinada por causa da fé católica, durante a Revolução, em 1794.

Bento XVI também fez um apelo, para que seja “garantida a acolhida e condições de vida dignas aos refugiados, até que eles possam voltar para casa livremente e em segurança”. O apelo ocorreu por ocasião do dia mundial do refugiado, que deve ser celebrado nesta segunda-feira.

À tarde, a parte oficial da visita a San Marino prevê um encontro com autoridades e, à noite, preces junto com quatro mil jovens na cidade italiana de Pennabilli.

A república de San Marino, com 61 km, é o terceiro menor Estado da Europa, atrás do Vaticano e do principado de Mônaco. Constituída em oito de outubro de 1600, é a mais velha das repúblicas europeias. Encravada entre as regiões italianas de Emilia Romagna e Marche, ela conta com 30.000 habitantes. As informações são da AP.

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