Nenhuma criança deve trabalhar, diz Unicef

Nenhuma criança latino-americana deve deixar de estudar para trabalhar, proclamou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), às vésperas do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil.

A responsável pela educação no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil do Unicef, Candy Fabio, declarou à ANSA que na região "são milhões as crianças que estão fora do sistema escolar e trabalhando".

Em alguns países, a idade mínima para a entrada no mercado de trabalho é de 13 anos, denunciou Candy, explicando que essas crianças trabalham geralmente na rua, várias horas por dia, às vezes como carregadores de cargas muito pesadas para sua idade, o que afeta seu desenvolvimento físico e emocional.

"O problema não é apenas que estão trabalhando, mas também que o fazem em condições inaceitáveis para qualquer ser humano", resumiu.

Nesse sentido, a Unicef "chama as escolas a reter as crianças no sistema educativo". Segundo Candy, não basta garantir acesso e permanência, é necessário também que os Estados mostrem às crianças e aos pais que estar na escola é melhorar a qualidade da vida futura. "E isso é um desafio porque implica que as crianças recebam ensino de qualidade", acrescentou.

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