Incêndios florestais já provocaram 64 mortes na Grécia

Bombeiros vindos do exterior começaram a ajudar hoje o combate aos incêndios florestais que há cinco dias devastam a Grécia. Aviões enviados por governos estrangeiros também começaram a ser usados no combate às chamas. Nos últimos dias, os incêndios já provocaram a morte de pelo menos 64 pessoas, devastaram florestas, incendiaram casas e carbonizaram animais selvagens e cabeças de gado.

O sul da Grécia, onde o fogo por pouco não arrasou a cidade histórica de Olímpia, foi de longe a região mais afetada. De ontem para hoje, 56 novos focos de incêndio surgiram no país. Os piores incêndios em andamento devastam o Peloponeso e a ilha de Evia, ao norte de Atenas, disse Nikos Diamandis porta-voz dos bombeiros. Hoje, porém, com o início da ajuda estrangeira, autoridades locais alimentavam a esperança de que os incêndios possam agora pelo menos ser controlados.

Enquanto isso, o governo da Grécia começa a se preparar para o impacto econômico da devastação e já separou mais de 300 milhões de euros em ajuda imediata. Mas os custos devem ser muito maiores que isso, avalia o Ministério das Finanças.

Hoje, o número de mortos foi elevado para 64 depois que o prefeito de uma cidade no oeste do Peloponeso anunciou que o corpo de um pastor desaparecido foi encontrado. As equipes de resgate ainda procuram por outro pastor desaparecido no povoado de Artemida, onde 23 pessoas morreram, inclusive uma mulher e seus quatro filhos, em 24 de agosto.

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