Exército diz que atirador não dava sinais de violência

O soldado que matou três pessoas antes de cometer suicídio em um ataque na quarta-feira à base militar de Fort Hood, no Estado norte-americano do Texas, não havia mostrado sinais recentes de violência, disseram autoridades nesta quinta-feira.

O atirador, identificado como Ivan Lopez pelo parlamentar Michael McCaul, presidente da Comissão de Segurança Interna da Câmara dos Representantes, abriu fogo em Fort Hood ontem. Oficiais militares rejeitaram identificar formalmente o atirador, um soldado alistado com a função de especialista, por nome antes que a família dele tivesse sido oficialmente notificada sobre o ocorrido.

Mas o secretário do Exército, John McHugh, disse hoje que o soldado não entrou em nenhum combate durante o período de quatro meses que passou no Iraque como motorista de caminhão, entre agosto e dezembro de 2011. Uma revisão dos seus registros não mostrava qualquer “Coração Roxo”, o que indica que nunca foi ferido.

O soldado foi a um psiquiatra no mês passado e não mostrou qualquer “sinal de possibilidade de violência contra si mesmo ou outros”, disse McHugh. Os seus registros tampouco mostram qualquer “envolvimento com organizações extremistas de qualquer tipo”.

“Não estamos fazendo qualquer suposição quanto a isso. Nós vamos manter a mente aberta e uma investigação aberta. Nós vamos onde os fatos nos levarem. E possível envolvimento extremista ainda está sendo olhado com muito cuidado. Ele tinha uma ficha limpa em termos de comportamento”, assinalou McHugh.

Poucas horas depois do ataque os investigadores começaram a averiguar se o soldado tinha persistente trauma psicológico de seu tempo no Iraque. O oficial sênior do Fort Hood, tenente-general Mark Milley, disse que o atirador tinha procurado ajuda contra depressão, ansiedade e outros problemas e estava tomando medicação.

Entre as possibilidades que investigadores estavam explorando era se uma briga ou discussão na base havia desencadeado o ataque. Os investigadores revistaram a casa do soldado hoje e questionaram sua esposa, disse o porta-voz de Fort Hood Chris Haug. Fonte: Associated Press.

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