Exército Colombiano desconhece estado de saúde de Betancourt

O comandante do Exército colombiano, general Mario Montoya, disse nesta terça-feira (25) que não há informações que ratifiquem ou desmintam a versão de um jornal local segundo o qual a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), está em grave estado de saúde.

"Não temos nada concreto sobre o estado de saúde de Ingrid Betancourt", comentou o oficial ao ser consultado sobre a versão divulgada hoje pelo jornal El Colombiano, que citou a agência local de notícias Colprensa.

De acordo com essa versão, camponeses e fontes do departamento (estado) de Guaviare, sul do país, informaram a "órgãos de inteligência do Estado" que "o estado de saúde da política é muito delicado".

Na mesma direção, moradores de Unilla, jurisdição de El Retorno, disseram ter visto homens das Farc transportando uma pessoa em "grave estado de saúde" e cuja identidade não foi revelada.

A notícia sugere que esta circunstância agilizaria a pronta libertação de Betancourt, cujo local de entrega seria a região de El Retorno, próxima a San José del Guaviare, capital do departamento de Guaviare, na mesma área onde foram soltos os outros seis reféns da guerrilha. Betancourt, que é franco-colombiana, foi seqüestrada em 23 de fevereiro de 2002, no sul do país.

Em uma carta, divulgada pela imprensa no ano passado, a dirigente falou sobre seus sérios problemas de saúde. Uma imagem também a mostrava muito magra. Para soltar Betancourt e outros 38 reféns, as Farc exigem a desmilitarização de duas regiões do país e pedem também que sejam soltos 500 guerrilheiros presos.
O presidente Álvaro Uribe se opõe a esses pedidos, afirmando que estes põem em risco a segurança do país.

Voltar ao topo