Esquerda européia defende diálogo imediato com Cuba

Estrasburgo – O líder francês da esquerda européia Francis Wurtz pediu que a União Européia coloque um fim às sanções diplomáticas em sua relação com Cuba e inicie um diálogo "sem condições e sem demoras" com o país, em comentário ao anúncio da renúncia do presidente cubano Fidel Castro.

Wurtz também pediu o fim do bloqueio econômico dos Estados Unidos a Cuba, o qual classificou como sendo "sem nenhuma justificação".

O político definiu a renúncia de Fidel como "uma decisão responsável" que permite criar as condições para a mudança.

"Estive recentemente com uma delegação de Cuba e tive a impressão de que a mudança esteja em curso em Cuba. Quando Raúl Castro pede mudanças estruturais e conceituais isso quer dizer alguma coisa", declarou.

O líder socialista alemão Martin Schulz acredita que, com a renúncia de Castro, irá começar uma fase de reformas em Cuba.

"Espero que a força reformadora possa chegar ao poder", comentou Schulz, para quem "é um equívoco pensar que Raúl (Castro, irmão de Fidel e que exercerá o poder) seja 100% na mesma linha que o irmão".

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