Embaixador chinês confiante com segurança nas olimpíadas

Roma – "Estou seguro quanto à segurança", a China colocou em ação "todas as medidas possíveis", utilizando-se da tecnologia mais avançada e com a colaboração das forças policiais dos outros países, para afastar as Olimpíadas de Pequim do risco de atentados terroristas, disse nesta quarta-feira o embaixador chinês em Roma, a 100 dias do início dos Jogos.

Segundo o embaixador, a questão do terrorismo nas próximas Olimpíadas está no centro da atenção internacional. Um risco que a China não subestima.

"Nós também temos informações segundo as quais as organizações terroristas internacionais querem sabotar os Jogos, prestamos, portanto, grande atenção a estas informações e fazemos todo o necessário para acabar com qualquer ameaça. Usando as tecnologias mais avançadas para garantir a segurança das operações e continuando com as trocas de informação com os outros países", explicou o embaixador.

"Por meio da Interpol e de outros canais, temos trocas freqüentes com autoridades norte-americanas e de outros países, Itália inclusive, para enfrentar esta específica ameaça terrorista. Com a polícia italiana sempre tivemos relações positivas e esperamos continuar assim para este aspecto específico das Olimpíadas", ressaltou Sun Juxi.

"Nos sentimos muito prontos. Adotamos todas as medidas de segurança possíveis e esperamos a mais ampla colaboração com as forças policiais de outros países para evitar ataques terroristas. Pessoalmente estou muito confiante com a segurança, pois estamos preparados há tempo, fazendo todos os esforços", acrescentou o embaixador.

Questionado sobre a questão dos exames antidoping, o embaixador comentou: "a China está dotada de um sistema de controle antidoping reconhecidos pelo COI. O Governo e as autoridades esportivas elaboraram medidas severas de controle".

"Não acho estranha a suspeita de doping em casos de quebra de recordes. Mas o doping é apenas o comportamento de poucos, não irá influenciar todo o mundo esportivo. O governo e o povo chinês são contra tais práticas", concluiu o embaixador.

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