Chanceler britânico encontra Maliki em visita ao Iraque

O ministro de Relações Exteriores da Grã-Bretanha, David Miliband, se reuniu nesta quinta-feira (24) com o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, em uma visita-surpresa ao país. A embaixada britânica confirmou que Miliband estava no Iraque, mas não divulgou informações adicionais alegando questões de segurança. Também nesta quinta-feira (24), pelo menos 13 pessoas foram mortas em confrontos envolvendo insurgentes xiitas e tropas iraquianas e estrangeiras.

A Grã-Bretanha mantém 4,5 mil soldados no Iraque, a maioria na região da cidade de Basra, sul do país. O governo britânico suspendeu a retirada de 1,5 mil homens após os combates entre tropas iraquianas e milicianos xiitas se intensificarem, desde o mês passado.

Em Londres, o ministro da Defesa, Des Brown, afirmou ao Parlamento que as retiradas estão suspensas, por enquanto. Segundo Brown, é "prudente" que o país leve mais tempo para avaliar a possibilidade de reduzir o contingente.

Nesta quinta-feira (24), cinco pessoas morreram e 28 ficaram feridas em incidentes no bairro de Cidade Sadr, em Bagdá. O local é um bastião da milícia xiita Exército Mehdi, liderada pelo clérigo antiamericano Muqtada al-Sadr. A informação sobre as mortes foi divulgada por um policial, sob condição de anonimato.

Outras oito pessoas morreram e duas ficaram feridas durante um confronto na região da Husseiniyah, outro foco de militantes xiitas. O dado foi repassado por um funcionário de um hospital, que também pediu para não ter o nome revelado.

Também nesta quinta-feira (24) uma bomba explodiu em Mansour, oeste de Bagdá, e deixou 3 civis mortos e 14 feridos, segundo a polícia. O Exército dos EUA informou que dois soldados foram mortos em um acidente com o veículo em que estavam na província de Salahuddin.

Com isso, sobe para 36 o número de norte-americanos mortos em abril, o maior das tropas no Iraque desde setembro, quando 65 soldados foram mortos, segundo um levantamento da Associated Press. No total, 4.048 norte-americanos foram mortos desde o início da guerra no Iraque, em março de 2003.

Voltar ao topo