Cerca de duzentas pessoas são presas em protesto estudantil no Chile

Duzentas pessoas foram detidas durante o protesto estudantil no Dia do Jovem Combatente convocado em memória dos irmãos Vergara Toledo, assassinados por policiais em março de 1985 durante uma manifestação contra a ditadura.

A presidente Michelle Bachelet afirmou que não é preciso um protesto "violento" para recordar os irmãos Eduardo e Rafael Vergara, filhos de dois dirigentes e que perderam a vida em 29 de março de 1985, durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

"A democracia no Chile é sólida e não há nenhuma justificativa para que haja violência", enfatizou a presidente ao recordar "a tragédia da morte dos irmãos Vergara em um Chile não-democrático".
"Se alguém quer fazer uma homenagem a eles, é preciso garantir a democracia, que significa também a possibilidade de se expressar, mas sem violência, creio que essa seria a melhor homenagem aos irmãos Vergara", continuou.

O governo enviou um grande contingente policial para dispersar os manifestantes que estavam concentrados no centro da capital, quando um grupo de jovens tentou obstruir o trânsito da principal vida da cidade, a Alameda Bernardo O’Higgins. Segundo a polícia, os manifestantes foram detidos por não ter autorização para a manifestação em espaços públicos.

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