Após pedido oficial, ONU vai oferecer ajuda ao Chile

Após um pedido de assistência internacional feito pelo governo da presidente Michelle Bachelet, as Nações Unidas informaram hoje que vão oferecer ajuda ao Chile, em razão do terremoto de magnitude 8,8 na escala Richter que atingiu o país no sábado. O epicentro do tremor ocorreu a cerca de 325 quilômetros ao sul da capital, Santiago. O fenômeno matou mais de 700 e afetou mais de dois milhões de pessoas.

A porta-voz da ONU para assistência humanitária, Elisabeth Byrs, afirmou que o Chile apresentou hoje o pedido oficial e disse que a entidade estava “pronta para tomar ações” no caso. Antes do pedido, grupos de ajuda internacional haviam enviado ao Chile fundos e especialistas. No entanto, a ação deles estava limitada.

A Cruz Vermelha disse que mantém voluntários realizando os primeiros socorros nas zonas atingidas. Além disso, solicitou doações em dinheiro para o país, a fim de ajudar os dois milhões de afetados, um oitavo da população chilena. A entidade liberou US$ 280 mil de seus próprios fundos e enviará especialistas em assistência para ajudar na recuperação.

Agências da ONU e a Cruz Vermelha ressaltam, porém, que é o governo chileno quem conduz as operações. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), há 500 mil residências danificadas no Chile. A OMS advertiu que os maiores riscos são enfrentados pelos indígenas.

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