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Após alerta da Rússia, EUA dizem que não estão devem colaborar militarmente

O ministro de Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, alertou contra os esforços dos EUA para negociar com a Rússia “a partir de uma posição de força”, antes de uma importante reunião que será realizada nesta quinta-feira entre os principais comandantes militares dos EUA e da Rússia.

Em uma declaração divulgada nesta quinta-feira de manhã, Shoigu dirigiu observações ao secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, que disse na quarta-feira em uma reunião ministerial de defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Bruxelas que os EUA esperavam melhorar as relações com a Rússia e precisava ser capaz de “negociar a partir de uma posição de força” com Moscou.

“Estamos prontos para restaurar a cooperação com o Pentágono”, disse Shoigu. “Mas as tentativas de construir um diálogo a partir de uma posição de força em relação à Rússia são desesperadas”.

Em meio as ideias conflitantes, Mattis disse nesta manhã que não tem a necessidade de responder tal declaração e que “não estamos em posição de colaborar militarmente com a Rússia”, acrescentando que para isso acontecer, a “Rússia deve se provar primeiro”.

O Corpo de Fuzileiros Navais Joseph Dunford, presidente do Estado-Maior Conjunto, se encontrará com o seu homólogo russo, o general Valery Gerasimov, em Baku, Azerbaijão. A reunião marcará o contato militar de mais alto nível entre Washington e Moscou desde 2014.

As relações entre a Rússia e os EUA estão sob intensa tensão após a anexação da península do Mar Negro pela Rússia, no início de 2014. A intervenção militar da Rússia na Síria em nome do presidente Bashar al-Assad no final de 2015 também causou atritos entre os dois países, embora ambos os lados concordaram estabelecer a comunicação militar para reduzir o risco de incidentes na Síria. Fonte: Dow Jones Newswires.

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