Mulher que esfaqueou ACM alega que motivo da agressão foi dívida de FGTS

Brasília – Rita de Cássia Sampaio de Souza, de 45 anos, a mulher que deu uma facada no deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), alega que cometeu a agressão porque o deputado não a ajudou a retirar seu saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no município de Ipiaú, no interior do estado.

A informação consta dos autos do depoimento da suspeita, segundo o delegado titular da 16ª Delegacia de Polícia de Salvador, Wilson Gomes. "O que importa é o que está nos autos. Como motivação, ela atribui o fato de o deputado não tê-la ajudado a sacar o FGTS retido na prefeitura. Ela veio a Salvador com uma peixeira e tentou matar o deputado", explica o delegado.

A agressora foi presa em flagrante e autuada por tentativa de homicídio. Rita foi encaminhada para um presídio feminino. Segundo o delegado, agora fica a cargo da Justiça sabe se ela tem problemas psicológicos ou não. "A Justiça que poderá dizer, com base no relato de uma equipe médica, se ela é inimputável ou não."

Indagado sobre a possibilidade de Rita ter agredido o deputado pelo aumento salarial concedido no Congresso, o delegado afirmou que ela não disse nada a ele. "Se ele disse isso à imprensa é outra coisa. O que importa para a polícia é o que está nos autos", respondeu. ACM Neto foi socorrido e encaminhado para o hospital Salvador, onde está em observação.

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