Ministros farão na campanha o que lei manda, diz Bastos

Em reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os ministros do governo, Márcio Thomaz Bastos, da Justiça, orientou os colegas a fazer "estritamente o que manda a lei" para evitar abusos dos servidores públicos durante a campanha à reeleição, informou o porta-voz da Presidência, André Singer.

Bastos fez uma exposição sobre o que é e não é permitido no período eleitoral e um resumo das três diretrizes editadas pela presidência: uma sobre a conduta dos servidores, outra sobre publicidade do governo e uma terceira sobre gastos públicos. Na segunda parte da reunião, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, apresentou dados da economia, especialmente sobre controle da inflação, cumprimento da meta de superávit primário e crescimento.

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fez um resumo sobre a ação do governo em várias áreas, como saúde, reforma agrária, habitação e programas sociais. Os ministros de cada área fizeram esclarecimentos ao longo da apresentação de Dilma. O presidente Lula se limitou a alguns comentários ao final das apresentações.

Segundo André Singer, os ministros têm "toda liberdade" para fazer campanha pelo presidente Lula, desde que fora do horário de expediente. Também estão impedidos de usar pessoal e áreas da administração federal para fazer campanha.

Os líderes do governo na Câmara, no Senado e no Congresso participaram da primeira parte da reunião e discutiram com Lula assuntos relativos ao parlamento. Estão presentes, além de Lula, Bastos, Rousseff e Mantega, o vice-presidente José Alencar e outros 27 ministros, incluindo o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (que tem status de ministro). Quatro faltaram: Gilberto Gil (Cultura) e Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), que estão viajando, e Luiz Marinho (Trabalho) e o advogado-geral da União, Álvaro Costa, por motivos pessoais.

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