Ministra garante recursos do BNDES para a construção da Usina Mauá

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, garantiu, nesta terça-feira (09), financiamento do BNDES para a construção da hidrelétrica de Mauá. A expectativa da Copel é que o banco participe com 70% dos R$ 955 milhões necessários ao empreendimento. ?Não existe nenhum grande obstáculo em equacionar o financiamento da usina, até porque a união é parte disso?, afirmou Dilma, comentando que parte da hidrelétrica pertence à Copel e parte à Eletrosul.

O empréstimo será feito em debêntures ou recebíveis. ?Como existem resoluções do Conselho Monetário Nacional que impedem a instituição de conceder financiamentos a empresas estatais, o BNDES poderá participar do empreendimento adquirindo debêntures privadas ou através de operação de FIDC, uma forma de empréstimo que tem recebíveis como garantia?, disse o presidente da Copel, Rubens Ghilardi.

A usina terá 362 megawatts de potência instalada e está programada para iniciar produção em janeiro de 2011. Os recebíveis que poderão servir como garantia ao aporte a ser feito pelo BNDES são os contratos de venda da energia a ser gerada em Mauá, negociados em leilão feito pela Aneel, que totalizam créditos de R$ 6 bilhões a serem materializados ao longo de 30 anos. A liberação da operação será feita junto à Secretaria do Tesouro Nacional e à direção do BNDES.

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