Ministério diz que bloqueador de celular não basta

O coordenador de Inteligência Penitenciária do Ministério da Justiça, Alexandre Cabana Queiroz Andrade, afirmou que o sistema de bloqueadores de celular não pode ser visto como a solução dos problemas nas penitenciárias do País. Andrade, que participou de audiência pública da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas, avaliou que os bloqueadores não são mais importantes do que equipamentos como os de raio X e de espectrometria (que fazem a prospecção de drogas, armas químicas e explosivos), os pórticos de detectores de metais e os identificadores de celular por GPS.

Na audiência, encerrada há pouco, o diretor do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Maurício Kuehne, informou que o Brasil tem 1.013 penitenciárias ou cadeias municipais, sendo que menos da metade possui um dos equipamentos citados. Segundo ele, apenas 12 contam com bloqueador de celular.

Agenda da CPI

Na próxima terça-feira (23), a CPI ouvirá Artur Vinicius Pilastre Silva, ex-prestador de serviço à Câmara por meio de empresa terceirizada, e os advogados Maria Cristina Souza Rachado e Sérgio Wesley da Cunha, que compraram dele uma gravação de depoimentos sigilosos. Na quarta-feira (24), a comissão realizará audiência pública com o professor de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP) João Antônio Zuffo.

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