Mercado aposta em indústria puxando PIB

O mercado financeiro espera que o superávit primário do setor público em 2005 tenha ficado em 4 80% do Produto Interno Bruto (PIB). O porcentual estimado em pesquisa semanal do Banco Central (BC) divulgada há pouco é maior que a meta de 4,25% do PIB fixada pelo governo para o ano passado. Neste cenário, a dívida líquida do setor público teria fechado 2005 em 51,50% do PIB.

Os números oficiais serão divulgados hoje pelo Departamento Econômico (Depec) do BC. Para este ano, as previsões de superávit primário do mercado estão em 4,30% do PIB porcentual também maior que a meta de 4,25% do PIB. A dívida líquida, com este superávit, ficaria em 50,50% do PIB.

As projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre do ano passado caíram de 2% para 1 70%. Apesar da redução, as previsões para o crescimento do PIB em todo o ano passado ficaram estáveis em 2,30%. Para o primeiro trimestre deste ano, as estimativas de aumento do PIB recuaram de 3,15% para 3,05%. As previsões para todo o ano, apesar da queda, ficaram estáveis em 3,50%.

Os dados da pesquisa Focus indicam que o mercado esperava que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) tivesse sido puxado pela indústria. Pelos números da pesquisa, a expansão de 2,30% do PIB total seria composto por um aumento de 2,65% do PIB industrial. O setor de serviços responderia por um crescimento de 2,01% no resultado do desempenho econômico de 2005. A produção agrícola participaria com uma expansão do seu PIB em 1,80%.

Para este ano, o mercado continua apostando na liderança da indústria, que teria seu PIB aumentado em 4,05%. A agricultura passaria ao segundo lugar com expansão do seu PIB de 3,63%. O PIB do setor de serviços, por sua vez, aumentaria 2 85%. O PIB total, neste cenário, teria expansão de 3,50% neste ano.

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