O líder do governo no Senado, Aloízio Mercadante, criticou há pouco, da tribuna do Senado, seus colegas da oposição por entender que eles acusam sem provas o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e do Banco do Brasil, Cássio Casseb. Segundo ele, “é evidente que a oposição tem direito de cobrar posições e atitudes de homens públicos, mas não de pedir a renúncia sem que uma prova tenha sido apresentada contra eles”.
O líder assegurou que tanto Meirelles quanto Casseb aceitaram o convite dos senadores, não só para prestarem esclarecimentos, mas também para falar da retomada do crescimento econômico do País. “Que o Senado faça o convite, seguramente que Henrique Meirelles aceitará, inclusive para fazer o debate da taxa de juros, do crescimento do Brasil”, previu. “Vamos também chamar o presidente do BB para que ele também possa dizer a força da concorrência da instituição que está levando os bancos privados a reduzirem os juros”, disse.
Na avaliação de Mercadante, não há sentido em se prender nestes únicos fatos quando o clima nas ruas é outro: “os aplausos para a volta dos empregos”. “Não vamos condenar açodadamente, reduzindo o direito de resposta. Não briguem com os fatos e percebam que o País está crescendo mais que nos anos anteriores”, disse. O líder propôs aos seus colegas que voltem suas atenções para as matérias que precisam se aprovadas, o que ele chamou de “pauta do crescimento”, e que não se prendam a questões em função da disputa eleitoral.