Médico se contradiz, mas diz que Maradona está melhor

O médico pessoal de Diego Maradona, Alfredo Cahe, deu duas versões diferentes nesta quinta-feira (3) sobre o estado de saúde do ex-jogador, mas em ambas as entrevistas, concedidas a rádios argentinas, afirmou que ele está bem melhor de saúde e poderá deixar daqui a dez dias a Clínica Avril, onde está internado, em isolamento, nas últimas semanas, para se curar da dependência do álcool.

À Rádio Del Plata, Cahe disse que o craque já pôde se reunir com familiares, como a ex-mulher, Claudia Villafañe, que cuida de seus negócios, as filhas e os pais. "Ele saiu para comer com a família, já não há necessidade de permanecer internado o tempo todo", disse o médico.

À Rádio Uno, no entanto, Cahe afirmou que tais "passeios" começariam neste fim de semana. "Ele terá acompanhamento médico, mas aos poucos poderá retomar seu ritmo de vida normal", disse o médico particular de Maradona, que o atende desde a adolescência.

Maradona, de 46 anos, ficou um mês internado por causa de uma hepatite tóxica, provocada pelo consumo excessivo de álcool – vício que, segundo Cahe, substituiu a dependência de cocaína que quase o levou à morte em duas ocasiões, em 2000 e 2004. Na semana passada, circularam boatos na Argentina sobre a possível morte do ex-jogador, rapidamente desmentidos pela clínica.

Cahe contou ainda que ontem à noite Maradona assistiu à vitória do Boca Juniors sobre o Vélez Sarsfield por 3 a 0, pela Libertadores. "Os comentários que fez demonstram a clareza das idéias de como Diego vê o futebol", disse. "Se seguir com essa evolução, tanto clínica como psicológica, em até dez dias poderá deixar de vez o hospital.

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