Mapa descarta doença em frango fora de área interditada

O Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura informou hoje que não há evidências de enfermidades em aves criadas em estabelecimentos comerciais e de subsistência localizados num raio de 10 quilômetros a partir da propriedade localizada no município de Vale Real, no Rio Grande do Sul.

Hoje também o Ministério da Agricultura informou que as guias de trânsito animal na região só serão emitidas por veterinário oficial. Também foram desenvolvidas ações na zona de proteção, que fica num raio de 3 quilômetros. Na semana passada, o ministério confirmou um caso de Newcastle em granja de subsistência localizada no município de Vale Real.

Desde o diagnóstico da doença, técnicos do Ministério fazem trabalho de vigilância na região para evitar a propagação do vírus. O trabalho envolve 37 profissionais: 25 veterinários, um analista de sistema e 11 técnicos auxiliares, distribuídos em seis equipes.

A doença de Newcastle não representa risco ao homem e a transmissão é feita por meio de excrementos de aves ou de forma horizontal, ou seja, de ave para ave. O prejuízo é econômico, pois os rebanhos ou plantéis precisam ser abatidos para evitar a propagação do vírus.

"O homem não é suscetível à doença. Ele pode, ao manusear as aves doentes, carregar o vírus. Mas não há risco para o ser humano", explicou o diretor adjunto do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques.

A propriedade onde foi notificado o foco de Newcastle está interditada desde o dia 4 de maio. No dia 5, os técnicos concluíram a destruição das aves do estabelecimento – no total, eram 44, todas criadas em regime de subsistência. No dia 8, eles terminaram a desinfecção das instalações do local, segundo informações da assessoria de imprensa do Ministério.

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