Mais trabalho

A sociedade que – em última análise – produz o conjunto das riquezas do País seria bem mais recompensada no esforço continuado, apesar das adversidades encaradas a cada dia, se as autoridades responsáveis pela execução das políticas dos inúmeros setores da gestão pública falassem menos e trabalhassem mais.

A aparente dureza da assertiva acima encontra carradas de razão na tese intrigante, mas real, que o crescimento econômico brasileiro é tão-somente uma questão retórica. Mais um mandato presidencial se esgotou e os índices de expansão da economia ficaram atrelados ao nível que economistas, com a melhor boa vontade, representaram como um crescimento pífio.

Para chegar aos padrões compatíveis com a civilização moderna, iniciando pelos programas de distribuição de renda, como, por exemplo, o Bolsa Família, cabe ao governo arregimentar o melhor de sua inteligência para implantar um conjunto de políticas que promova o reforço da atuação dos setores efetivamente comprometidos com a produção e a geração de empregos e renda para a população.

Reformas política e tributária, economia nas despesas públicas e eliminação rigorosa da corrupção são instrumentos eficazes do arsenal capaz de propiciar a regeneração institucional tão aguardada. A nação não mais se contenta com discursos, quer trabalho!

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