Lula estimula integração do Suriname e Guiana ao bloco continental

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca no próximo dia 14 para viagem de três dias aos países caribenhos da América do Sul. Ele visita Venezuela, Suriname e Guiana, e leva na bagagem a incumbência de estimular os governos de Paramaribo e de Georgetown a integrarem o acordo de livre comércio que reúne os países do Mercosul e da Comunidade Andina.

Acordo entrou em vigor no último dia 1°, quando o Diário Oficial da União (DOU) publicou decreto do presidente Lula ratificando o protocolo de intenções de criação do acordo, assinado pelos chanceleres dos países envolvidos, em outubro último, em Montevidéu. Oportunidade em que o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reafirmou a prioridade do governo brasileiro pela integração continental.

Com a consolidação do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) e seus países partes Chile e Bolívia, a integração econômica, física e sócio-cultural da América do Sul ganhou impulso significativo com a parceria também do Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. E, se depender do entusiasmo governo brasileiro terá a participação também, em breve, do Suriname e da Guiana, no bojo de um acordo de livre comércio envolvendo Mercosul, Comunidade Andina e Caribe.

Elaborado pela Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e Integração (Aladi), o acordo de livre comércio se constitui em mecanismo privilegiado para o comércio regional, e tem impacto imediato na aproximação entre os povos sul-americanos, na competitividade empresarial e na facilidade de acesso aos consumidores sobre os diferentes produtos de origem regional.

O acordo de livre comércio prevê, em primeiro plano, o aprofundamento da integração econômica, social e institucional, para o quê serão necessários fortes investimentos comuns em infra-estrutura física, energética e de comunicações. Também serão necessárias aplicações de estímulo à cooperação tecnológica, científica e cultural, além do desenvolvimento rural e alimentar, com as devidas correções dos desequilíbrios regionais.

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