O presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou por intermédio do seu secretário
do Comunicação, André Singer, que a reforma ministerial está encerrada e que
2005 é um ano decisivo e de colheita do que foi plantado em 2003 e 2004. O
presidente fez essas declarações durante reunião ministerial em que apresentou
os dois novos ministros: Romero Jucá, da Previdência, e Paulo Bernardo, do
Planejamento, além do novo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia
(PT-SP).
Depois de apresentar seus auxiliares, empossados ontem, o
presidente fez um discurso de 30 minutos. Em sua fala, Lula destacou algumas
medidas implementadas recentemente pelo governo como liberação de recursos para
a seca, que castiga o Sul do País, e a intervenção federal no sistema de saúde
da cidade do Rio de Janeiro.
O presidente pediu também aos ministros
empenho no diálogo com os parlamentares. As dificuldades de relacionamento entre
ministros e políticos da base aliada são uma das principias queixas dos
parlamentares. Eles reclamam, sobretudo, que não conseguem marcar audiências nos
ministérios, além de problemas de liberação de verbas de emendas
orçamentárias.