Lula destaca economia na TV e Alckmin fala de saúde

O presidente e candidato à reeleição pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, falou sobre as realizações na economia e sobre a redução das desigualdades sociais no seu programa eleitoral na TV desta segunda-feira (23). Seu adversário, o candidato tucano Geraldo Alckmin, destacou a área da saúde.

Lula mostrou seus projetos para combater a pobreza, reduzir a desigualdade social e estimular a ascensão social com a ampliação da classe média. Segundo Lula, ele aumentou a renda e o poder aquisitivo das famílias e estimulou o consumo. "Hoje, o brasileiro está comprando mais e vivendo melhor. O que antes era luxo hoje é acessível para muitos", disse. Ele citou computador, viagens de turismo, eletroeletrônicos, automóvel e casa própria como exemplos da melhora de vida da população.

O petista destacou as realizações na economia e prometeu reduzir impostos, aumentar o crédito e baixar os juros, além de estimular as micro e pequenas empresas e o setor da construção civil. Segundo Lula, em seu governo "a Caixa Econômica Federal bateu recordes dos últimos dez anos no financiamento da casa própria". Ele ressaltou a nova linha de crédito para a habitação com taxa fixa, que dispensa a Taxa Referencial (TR). Foi utilizado depoimento do economista Roberto Mangabeira Unger, que pediu votos para Lula.

Com o slogan "agora Geraldo vai levar para o Brasil", Alckmin mostrou os projetos para a saúde que elaborou durante o governo de São Paulo e prometeu ampliá-los, caso seja eleito. Ele citou os mutirões da saúde, as fábricas de vacinas, o programa Dose Certa e o estímulo aos genéricos, além do Bom Prato. Aproveitando sua formação em medicina, Alckmin afirmou que irá fazer centros de médicos especialistas e aproveitar melhor os hospitais que já existem.

O tucano continuou cobrando explicações sobre a origem do dinheiro que seria usado na compra do dossiê Vedoin, apreendido pela Polícia Federal em setembro. Ele citou o noticiário recente falou sobre a atribuição da responsabilidade da compra do dossiê ao ex-chefe do núcleo de risco e mídia da campanha de Lula, Jorge Lorenzetti, e destacou o suposto envolvimento no episódio do chefe de gabinete do presidente, Gilberto Carvalho, e do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. Alckmin ainda utilizou depoimentos dos governadores eleitos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), e do senador eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

Voltar ao topo