Lula cobra rapidez nas investigações da chacina da Baixada

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou hoje, no programa de rádio "Café com o Presidente", rapidez nas investigações da chacina que deixou 30 mortos em Queimados e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na quinta-feira, 31. A tragédia foi assunto também de uma rápida reunião pela manhã da coordenação política do governo, no Palácio do Planalto.

"Determinei ao meu ministro da Justiça, à Polícia Federal e a todo o aparelho de inteligência que não descansem um segundo, um minuto, para que a gente coloque os autores desse crime abominável na cadeia", disse Lula durante o programa. "Isso não pode passar, cair no esquecimento e demorar muito."

Ele ressaltou que as polícias devem trabalhar com a mesma precisão e o mesmo empenho demonstrados nas investigações da morte da missionária Dorothy Stang, em 12 de fevereiro, em Anapu, no Pará. "Nós temos que ser tão precisos como fomos no caso da Irmã Dorothy, ou seja, colocar o que a gente tiver de potencial de ação da nossa polícia para prender essas pessoas (criminosos)", avaliou.

"É o mínimo que o Estado pode oferecer a essas pessoas que estão sofrendo tanto, porque eu imagino o sofrimento de um pai que perde um filho ou de uma pessoa que perde um parente ou um amigo."

Na reunião com os ministros da coordenação política, o presidente afirmou estar "muito preocupado" com a violência nos grandes centros, segundo um participante do encontro. Lula teria ressaltado que está "acompanhando permanentemente" o trabalho das polícias para encontrar os autores da chacina da Baixada Fluminense. Participaram da reunião o ministro da Defesa e vice-presidente, José Alencar, e o ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

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