Líder da ONU pede por fim de luta no Oriente Médio

Brasília – Uma das coordenadoras do Movimento pela Conciliação, a juíza Mariella Ferraz, explica que conflitos de várias naturezas podem ser solucionados nos chamados setores de conciliação, localizados em varas, fóruns e tribunais de todos os estados. O movimento foi lançado hoje (24) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para mostrar à sociedade as vantagens de se resolver conflitos por meio de acordo entre as partes envolvidas, sem necessidade de abertura de processos judiciais.

?Quaisquer ações da família, de cobranças, de indenização, discussões de contratos, relações de consumos, até de vizinhança, dois vizinhos que se desentendem, podem ser resolvidas no setor de conciliação?, explicou. Segundo ela, um divórcio pode sair em até quinze dias, enquanto o processo judicial dura cerca de dois meses.

De acordo com a juíza, também existem os postos de conciliação, que podem ser abertos em paróquias e administrações regionais, por exemplo. ?Em qualquer lugar que tenha uma sala com um computador ou uma máquina de escrever, uma mesa e cadeiras para as pessoas se sentarem e conversarem pode ser montado um posto?.

Segundo Ferraz, se não houver acordo, a parte interessada pode pedir a abertura um processo judicial. A juíza destacou que a conciliação pode ser uma alternativa mesmo para os casos em o litígio já tenha sido levado à Justiça. Ela explicou que, nestes casos, se houver acordo entre as partes, a ação é arquivada. Se não houver entendimento, o processo segue normalmente.

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