No atacado, os produtos que mais influenciaram a alta do IPA-10, divulgado há pouco pela Fundação Getúlio Vargas, foram o óleo diesel (alta de 3,5% ante 5,19% no mês anterior); os ovos (de 6,93% ante 2,41% em dezembro); café em coco (de 7,41% ante 10,05% no anterior); a laranja (de 15,85% ante 5,33%) e dos suínos, que já apresentam desaceleração, passando da alta de 4,46% em dezembro para 2,78% em janeiro.
No varejo, a gasolina, que vinha pressionando os índices nos meses anteriores , se desacelerou, passando de 3,56% para 2 23%. No IPC-10 de janeiro aparece também a pressão dos reajustes de água e esgoto (2,19%) e cursos superiores (1,66%), que haviam sido zero na última apuração. O cigarro, que também pressionou índices anteriores , também teve desaceleração, passando de 3 87% para 2,49%. Os planos de saúde e seguros ficaram estáveis e influenciaram o índice em 0,93%, mesmo porcentual de dezembro.
As maiores influências negativas sobre os preços que compõem a avaliação do atacado no IPG-10, foram o óleo combustível (que passou de -6,66% para -4,63%), o querosene para motores, de -6,08% para -7,99%; as aves, de alta de 3,87% para -2,62%; o arroz em casca de -7,22% para -7,17% e o leite de 0 066% para -1,53%. No varejo, as principais influências negativas foram o limão, de alta de 9,95% para queda de -27%; a manga, de 7,06% para -11,70%; o arroz branco, de -2,7% para -3.05% e a batata, de -9,46% para -2,03% e o aparelho celular, de -3,98% para -3,32%.