Justiça do Rio pode penhorar bens de Romário

Além do Vasco, a Justiça Estadual do Rio de Janeiro pode ser a próxima a procurar pelo artilheiro Romário. A empresa do atleta, a Romário Sports & Marketing, foi condenada a indenizar em R$ 20 mil dois jovens agenciados por ela, mas a sentença ainda não foi cumprida.

Em 2000, os irmãos Alan e Alex Souza Reis, de 16 e 15 anos, respectivamente, assinaram um contrato para serem agenciados pela Romário Sports & Marketing, que também teria direito a receber 50% de todos os compromissos firmados pelos jovens. Sob a alegação de que empresa não cumpriu com suas obrigações, eles procuraram a Defensoria Pública e em 20 de agosto de 2004 obtiveram sentença favorável.

Desde então, os oficiais de Justiça tentam notificar o atacante, sem sucesso. Em 21 de novembro de 2005 houve a determinação da penhora dos bens da empresa até que o valor de R$ 20 mil fosse atingido. Após verificarem que a Romário Sports & Marketing não possuía bens suficientes, os defensores públicos pediram que a dívida fosse cobrada de pessoa física, neste caso, o artilheiro do Vasco.

Desde quarta-feira, o processo está com a juíza da 3ª Vara Cível da Barra da Tijuca, Andréa Quintella, para que ela autorize a cobrança. Caso decida por atender à solicitação dos irmãos Alan e Alex, Romário terá 48 horas para quitar a dívida.

No entanto, Romário ainda poderá recorrer da sentença porque o processo está em 1ª Instância. Outro dado que irá ajudar os advogados do artilheiro é o fato de que o inquérito judicial ocorreu sem nenhuma intervenção de sua defesa. Com isso, sob a alegação de cerceamento de seus direitos, o jogador teria mais um argumento a seu favor para discordar da pena e tentar modificá-la.

Na quarta-feira, Romário mais uma vez não apareceu no Vasco e completou sete dias sem ir ao clube. A briga do artilheiro com o time carioca começou no domingo quando ele deixou de ser relacionado para o confronto contra o Flamengo, porque desde a quinta-feira anterior não foi treinar em São Januário. Desde este episódio, o atacante tem faltado todas as movimentações, sem apresentar justificativas.

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