O mercado de juros iniciou esta segunda-feira sem tendência definida, com investidores à espera de notícias que possam direcionar os negócios.
Às 10h15, o contrato de depósito interfinanceiro (DI)com vencimento em janeiro de 2008 era cotado em leve alta de 0,09% na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), projetando taxa de 11 33% ao ano. Já o contrato para janeiro de 2009 estava em queda de 0,09%, a 10,53% ao ano. E o de janeiro de 2010 subia 0,10%, a 10,21% ao ano.
Depois da queda forte e rápida das taxas na semana passada, o mercado agora patina ao redor dos níveis do fechamento da sexta-feira.
"A agenda está fraca e não há nada motivando operações mais ousadas", afirmou um operador. "Acho que muita gente vai colocar um pouco do lucro no bolso e esperar notícias mais relevantes.
Embora o entusiasmo hoje esteja menor, operadores dizem que o cenário segue tranqüilo e favorável às apostas de aceleração do ritmo de corte da taxa básica de juros do Brasil (Selic) na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em junho.
Nesta segunda-feira, a segunda prévia de maio do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) mostrou taxa negativa em 0,03%, ligeiramente abaixo da mediana das projeções, de -0,04%. Esse resultado só reforça a idéia de que, se o Banco Central (BC) quiser surpreender, é mais provável que ele o faça por meio da ousadia.