Judô busca maiores feitos nos Jogos Sul-Americanos

As medalhas de ouro e prata conquistadas pelos jovens judocas Adriano Yamamoto e Andressa Fernandes, respectivamente, no primeiro dia de disputas dos Jogos Sul-Americanos, nesta quinta-feira, no Ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio, mostraram que o futuro reserva esperanças de novos dias de glória para a modalidade. E esta sexta-feira promete mais emoções, já que o gaúcho João Derly Júnior, uma das sensações no circuito europeu este ano, entra no tatame para brigar pelo degrau mais alto do pódio.

Yamamoto mostrou o porquê de aos 18 anos ser apontado como uma promessa do esporte. De estilo ofensivo, ele venceu as quatro lutas que disputou (duas por ippon) e encaixou vários golpes nos adversários.

Apesar de sua desenvoltura, o super ligeiro (categoria até 55kg) elogiou o alto nível da competição e disse só ter temido pelo resultado do primeiro confronto, por causa do nervosismo. Mas o nervosismo de Yamamoto não conseguiu superar o de Andressa Fernandes, de 15 anos, que só não ficou de fora das disputas por causa de uma goma de mascar (chiclete).

Nos últimos três dias, ela precisou emagrecer 6kg para poder competir na categoria super ligeiro, que no feminino é de até 44kg. Nesta quinta-feira pela manhã, pouco antes da pesagem, ainda faltavam 200g para a judoca atingir o peso ideal. ?Não adiantava mais nem correr para transpirar. O jeito foi mascar chicletes e ficar cuspindo saliva?, revelou Andressa. ?Fui a última a pesar e o ponteiro marcou em cima dos 44kg.

Depois do sufoco, Andressa garantiu que nas próximas competições deixará a categoria super ligeiro para ficar bem mais ?tranqüila? na ligeiro (até 48kg). A paixão pelo judô nasceu precoce em Andressa, logo aos oito anos, sob a influência do pai, lutador de Karatê. Os primeiros títulos vieram três anos depois e, o último, foi este ano: campeã brasileira juvenil.

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