Izar atribui absolvição de deputados ao baixo quórum

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), atribuiu ao baixo quórum da sessão de ontem a absolvição de mais dois parlamentares acusados pela CPI dos Correios de participarem do chamado esquema do mensalão. Para Izar, se não houvesse cerca de 70 parlamentares ausentes da votação, os deputados Wanderval Santos (PL-SP) e João Magno (PT-MG) poderiam ter sido cassados. "O grande culpado pelo resultado de ontem foi a falta de quórum. A ausência desses 70 deputados foi um claro voto deles pela absolvição dos acusados", disse.

Izar avalia que é imprevisível saber o que vai acontecer daqui por diante no julgamento dos quatro parlamentares acusados pela CPI dos Correios, que ainda não tiveram seus casos analisados pelo plenário: João Paulo Cunha (PT-SP), Vadão Gomes (PP-SP), José Mentor (PT-SP) e José Janene (PP-PR).

"Gostaria que o plenário mantivesse a tradição de acompanhar as votações feitas pelo Conselho de Ética. Mas isso não está acontecendo. Então, não sei o que poderá acontecer nos próximos casos. Talvez o caso do deputado João Paulo Cunha, que é mais emblemático, sinalize o que ocorrerá com os outros", avalia Izar.

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