Irmãos Cravinhos entram na Justiça por prisão domiciliar

Seis dias antes da data marcada para o julgamento do caso do assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen em 2002, a defesa dos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, acusados pelo crime, ingressou no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com pedido de prisão domiciliar temporária. Os advogados querem a extensão do benefício concedido na sexta-feira à também acusada Suzane von Richthofen, filha do casal morto.

O pedido de extensão será analisado pelo relator do habeas-corpus, ministro Nilson Naves. Os advogados dos Cravinhos argumentam que, como o ministro teria reconhecido que a detenção de Suzane era desnecessária, o mesmo entendimento deve ser estendido aos irmãos, "afastando a adoção de dois pesos e duas medidas em detrimento dos acusados".

Caso seja concedida a prisão domiciliar, os irmãos ficariam recolhidos na casa dos pais, em São Paulo, segundo informou a defesa. O julgamento está marcado para 5 de junho, às 13 horas, na 1ª Vara do Júri da Capital, em São Paulo.

Os irmãos Cravinhos estão presos na Penitenciária João Batista de Arruda Sampaio, em Itirapina, interior de São Paulo. Eles haviam conseguido a liberdade por meio de um pedido de extensão de um habeas-corpus de Suzane, em 8 de novembro de 2005. A prisão dos irmãos voltou a ser pedida pelo Ministério Público de São Paulo depois que ambos concederam entrevista a uma rádio. As informações são do site do STJ.

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