Iraque registra mais de 100 mortos pela violência hoje

Dois homens-bomba promoveram um ataque suicida simultâneo contra um mercado a céu aberto em Hilla, no sul do Iraque, matando 73 pessoas e ferindo 163, informou a polícia local. Explosões de bombas e morteiros mataram mais 17 em bairros xiitas e sunitas de Bagdá. Ao todo, mais de cem pessoas morreram ou foram encontradas mortas hoje no país, em meio a uma persistente onda de violência sectária e em um momento no qual o Exército dos Estados Unidos prepara uma ampla ofensiva contra rebeldes

O comando militar americano em Bagdá informou hoje que estava investigando relatos referentes à queda de um helicóptero dos EUA ao norte de Bagdá. Enquanto isso, forças dos Estados Unidos mataram 18 supostos rebeldes depois de terem atacadas na cidade de Ramadi, disseram fontes na polícia local.

O confronto começou na ontem, quando insurgentes atiraram contra os americanos de diversos pontos da cidade de Ramadi, 115 quilômetros ao sul de Bagdá, disseram militares americanos. As forças americanas responderam aos ataques com metralhadoras e mísseis, provocando a morte de 15 supostos rebeldes. Os insurgentes possuíam granadas e armas comuns, confiscadas pelas tropas americanas, que lançaram em seguida um novo míssil, matando mais três rebeldes. Soldados americanos ou civis não foram atingidos durante os ataques, disseram os militares.

Ramadi, capital da província de Anbar, presenciou uma das mais sangrentas batalhas da guerra. Insurgentes sunitas continuam se locomovendo livremente pela cidade. Enquanto isso, a morte de três soldados americanos em dois diferentes acidentes rodoviários elevou a 3.087 o número de militares dos EUA mortos no Iraque desde março de 2003, quando forças estrangeiras lideradas por Washington invadiram o país em busca de armas de destruição em massa nunca encontradas.

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