Irã quer fim de ‘interferência’ da ONU para negociação

O Irã requisitou o fim da "interferência" do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) em uma oferta feita publicamente ontem em Viena em troca de esclarecer as suspeitas em torno de suas contestadas atividades nucleares. A iniciativa foi vista como uma aparente tentativa de barrar novas sanções sugeridas pelo CS da ONU por causa da recusa de Teerã em cessar suas atividades de enriquecimento de urânio.

O Irã estava pronto para "negociar as resoluções dos tópicos da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) sem interferência" do Conselho de Segurança. A declaração, assinada por Ali Ashgar Soltanieh, embaixador do Irã na ONU, também dizia que o país estava pronto para "iniciar uma construtiva negociação".

Soltanieh, quando perguntado se seu país temia novas sanções, disse que "nenhum país aceita sanções" porque elas significam "mais problemas para a população e para a nação", mas adicionou: "Isso não significa que ficaremos assustados." Estados Unidos e outras potências ocidentais acusam o Irã de desenvolver em segredo um programa nuclear bélico. O governo iraniano nega e assegura que suas usinas atômicas têm fins estritamente pacíficos de geração de energia elétrica.

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