Rio – Os preços ao consumidor caíram com menos intensidade na segunda semana de julho. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou deflação de 0,13%. No início do mês, a queda havia sido de 0,23%, segundo informações divulgadas hoje (17) pela Fundação Getúlio Vargas.
A segunda leitura de julho baseou-se na variação dos preços apurados entre 16 de junho e 15 de julho e comparados aos preços vigentes entre 16 de maio e 15 de junho. O grupo Alimentação foi o que mais subiu, apesar de ainda continuar em deflação. Na segunda semana de julho, os preços dos alimentos caíram 0,64%, enquanto no começo do mês haviam caído 0,89%. Os destaques foram: frutas (cuja variação foi de -1,49% para 1,06%); arroz e feijão (de -1,06% para -0,52%); carnes bovinas (de -2,06% para -1,65%); e adoçantes (de -1,23% para -0,81%).
Os preços do grupo Transportes caíram com menos intensidade, passando de deflação de 0,55% para deflação de 0,19%. As principais contribuições foram o reajuste das tarifas de ônibus interurbanos; do álcool combustível; e da gasolina.
A alta de preços mais forte foi registrada no grupo Vestuário (0,40%). O destaque foi item roupas, cuja taxa passou de 0,29%, na primeira semana, para 0,45%, na segunda.
Os preços do grupo Saúde e Cuidados Pessoais recuaram para 0,27% ante a taxa de 0,37%; e de Habitação para 0,04%, depois da alta de 0,11%.
Os preços do grupo Despesas Diversas subiram 0,03% ante a estabilidade da primeira leitura do mês. O grupo Educação, Leitura e Recreação ficou estável depois da deflação de 0,13% na primeira semana do mês.
Para o cálculo do IPC-S, a Fundação Getúlio Vargas pesquisa os preços de 450 produtos e serviços usados por famílias com renda mensal de até 33 salários mínimos e residentes em sete capitais brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Brasília).