O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,14% na semana até 31 de outubro, a mesma taxa registrada no indicador anterior, de até 22 de outubro. O resultado anunciado hoje pela Fundação Getúlio Vargas ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,12% a 0,18%
Segundo a FGV, a taxa do IPC-S divulgada hoje, assim como o resultado anterior do índice, é "o menor resultado desde a quarta semana de julho, quando o índice registrou variação de 0 06%".
Das sete classes de despesas usadas para cálculo do IPC-S, cinco registraram desaceleração ou deflação mais intensa de preços. É o caso de Habitação (de 0,15% para 0,10%); Vestuário (de 1,26% para 1,07%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,42% para 0,36%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,09% para 0,03%) e Transportes (de -0,35% para -0,36%).
O único grupo a registrar aceleração de preços foi o de Alimentação (de 0,04% para 0,17%).
Por produtos, as altas de preço mais expressivas foram registradas nos preços de tomate (16,79%); limão (17,85%); e frango em pedaços (6,88%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em mamão papaia (-34,18%); manga (-24,73%) e álcool combustível (-5,56%).