Após uma seqüência de seis deflações consecutivas, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) voltou a subir. O indicador de até 30 de setembro teve alta de 0 09%, ante taxa negativa de 0,08% na apuração anterior, de até 22 de setembro. A informação foi divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam uma taxa entre -0,02% para +0,16%, mas um pouco acima da mediana das previsões (+0,04%).
O IPC-S divulgado hoje também é a maior taxa neste tipo de indicador desde a quarta semana de julho deste ano, quando o indicador subiu 0,13%. Segundo a FGV, a aceleração do indicador foi comandada por aumentos de preços em Transportes (de 0,96% para 1,55%) e pela queda menos intensa nos preços de Alimentação (de -1,19% para -1,03%). Dos sete grupos que compõem o indicador cinco apresentaram elevação de preços ou deflação mais fraca, do IPC-S de até 22 de setembro para o indicador anunciado hoje. Além dos dois já citados, é o caso de Habitação (de 0,32% para 0 42%); Vestuário (de -0,64% para -0,10%); e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,49% para 0,54%).
Os dois únicos grupos a registrarem desaceleração de preços, no período, foram Educação, Leitura e Recreação (de +0 01% para -0,06%) e Despesas Diversas (de 0,04% para 0,01%). Por produtos, as altas de preço mais significativas foram registradas em gasolina (4,75%); taxa de água e esgoto residencial (5,29%); e tarifa de eletricidade residencial (0 68%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em manga (-24,07%); leite tipo longa vida (-4,25%) e batata-inglesa (-11,01%).
A taxa do IPC-S anunciada hoje pela FGV é o mesmo resultado do Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI) de setembro, que será anunciado dentro do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) do mês passado, no dia 6 de outubro. Todo o último IPC-S do mês terá sempre a mesma taxa do IPC-DI de igual mês de referência.