IPC acumula alta de 4,19% no ano e de 4,80% em 12 meses

No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acumula elevações de 4,19% no ano e de 4,80% em 12 meses, até a primeira prévia do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) de novembro, de acordo com a FGV. Segundo a fundação, a desaceleração de preços no varejo, na passagem da primeira prévia do IGP-M de outubro para igual prévia em novembro, foi influenciada por recuos de preços em Transportes (de 2,18% para 0,83%) e Habitação (de 0,36% para 0,03%).

Dos sete grupos que compõem o IPC, três apresentaram recuo de preços no mesmo período. Além dos dois já citados é o caso de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,48% para 0,19%). Os outros quatro grupos registraram aceleração e até queda mais fraca de preços, no mesmo período. É o caso de Alimentação (de -0,59% para 0,22%); Vestuário (de 0,56% para 0,82%); Educação, Leitura e Recreação (de -0,19% para -0,12%); e Despesas Diversas (de -0,01% para 0,08%). Por produtos, as altas de preço mais expressivas no varejo, na primeira prévia do IGP-M de novembro, foram registradas em gasolina (1,76%); refeição em restaurante (2,49%); e plano e seguro saúde (0,93%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas em tomate (-12,78%); leite tipo longa vida (-1,99%); e cebola (-7,79%).

A FGV informou ainda que, no âmbito do Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) houve aumento de preços de materiais e serviços (de 0,25% para 0,33%) e recuo nos preços de mão-de-obra (de 0,18% para variação zero), na passagem da primeira prévia do IGP-M de outubro para igual prévia do mesmo indicador em novembro.

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