Investimento em torres de emergência

Os vendavais constituem motivo de preocupação permanente para a Copel pelos danos que podem causar às instalações elétricas e ao seu funcionamento. Um dos estragos mais temidos pela abrangência de seus efeitos e vulto dos reparos que implica é a queda de estruturas que sustentam os cabos de linhas de transmissão.

Essas linhas respondem, muitas vezes, pelo suprimento de eletricidade a cidades inteiras e sua recomposição sempre demanda tempo. É nessas circunstâncias que são utilizadas as estruturas de emergência, que substituem temporariamente as torres danificadas para permitir o restabelecimento do fluxo de energia enquanto novas estruturas definitivas são reconstruídas.

E aí entra a mais recente aquisição da Copel para a área de linhas de transmissão: novas torres de emergência mais leves e de montagem simplificada, que permitem a reativação de uma linha avariada em menos da metade do tempo que seria necessário à montagem das estruturas provisórias convencionais.

Investimento

De fabricação canadense, as novas torres de emergência representam investimentos de R$ 2,8 milhões e colocam a Copel em posição de vanguarda na tecnologia de reparos em linhas de alta e extra-alta tensão: ela é a segunda empresa elétrica no Brasil a usar esse tipo de equipamento. As estruturas são moduladas e podem ser montadas de maneira a substituir torres de diferentes portes e alturas: assim, com o material adquirido é possível à Copel compor até 4 estruturas para linhas de 500 mil volts ou até 6 estruturas para 230 mil volts ou até 9 estruturas para 138 mil volts, conforme a necessidade.

O sistema de transmissão de energia elétrica operado pela Copel é composto por 7 mil quilômetros de linhas, que interligam 124 subestações distribuídas pelo Estado. Aliás, todas essas subestações são automatizadas, usando tecnologia desenvolvida pela própria empresa: O comando e a supervisão das unidades são feitos remotamente em centros de operação estrategicamente localizados.

Mais leves

Na opinião de um especialista que trabalha diretamente na área, como o superintendente de transmissão da Copel, Diógenes da Cunha Marquez, o novo material adquirido pela empresa “é um salto no tempo”. A definição soa apropriada, já que a tecnologia ainda em uso na maior parte das empresas elétricas brasileiras existe há pelo menos 25 anos.

As torres de emergência comuns são feitas de ferro galvanizado e os módulos são fixados com porcas e parafusos. Já as novas estruturas, feitas em alumínio estrutural e, portanto, bem mais leves.

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