A agropecuária paranaense é das mais eficientes do Brasil, mas ainda há muito trabalho a fazer em termos de desenvolvimento tecnológico. Essa é uma das conclusões do seminário “Avaliação de demandas, problemas e soluções para ajuste da pesquisa”, que reuniu pesquisadores do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar)e técnicos de 27 cooperativas paranaenses. “O evento atende a uma antiga demanda do sistema cooperativista. De forma inédita, o Iapar abriu as portas para nós”, afirma Almir Montecelli, diretor da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar).
Reunidos em grupos ? distribuídos por região ? os participantes fizeram um verdadeiro inventário de carências tecnológicas. Entre outras ações, apontaram a necessidade de aprofundar estudos para o desenvolvimento da fruticultura no Paraná, sistemas agroflorestais, calagem e uso de micronutrientes, tecnologia de alimentos, atualizar as investigações sobre plantio direto em solos argilosos e buscar opções de plantas para rotação de culturas que aliem a proteção do solo com a geração de renda para o agricultor.
Também foram apontadas demandas de caráter local, como a necessidade de estudos para destinação de camas de aviário no Oeste do estado, viticultura, na região Sudoeste, e criação de uma gerência de pesquisa exclusiva para a região do Arenito, “capaz de integrar as diversas instituições e projetos de pesquisa realizados na região, a fim de evitar a duplicação de esforços”, argumenta Joaquim Mariano Costa, gerente técnico da Coamo Agroindustrial.
O vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, participou do encerramento.