Guardas municipais de Curitiba são treinados para atender casos de epilepsia

Guardas municipais participaram de treinamento e capacitação no atendimento a pessoas com epilepsia, na terça-feira (11), no auditório do Anexo II da Câmara Municipal de Curitiba. O curso ficou a cargo da médica neurologista Li Hui Ling, voluntária do setor de neuropediatria do Hospital de Clínicas. "A epilepsia é uma forma de deficiência, não uma doença. A falta de informações corretas exclui as pessoas da sociedade", define a médica, que defende o combate ao preconceito em relação à epilepsia.

Segundo a especialista, o Brasil tem três milhões de pessoas com a doença, que tem diversas formas. Surgem 100 mil novos casos a cada ano ou 300 por dia. "É um contingente de seres humanos que ainda sofre de preconceito, pessoas que não estão inseridas na sociedade", argumenta. Com imagens, Li Hui Ling apresentou aos guardas municipais as várias formas de crise que podem atingir os portadores da deficiência.

Para que o grupo conhecesse as manifestações, ela indicou ainda as formas de atendimento. De acordo com a especialista é mais fácil gerenciar o problema e dar proteção ao paciente quando a pessoa tem conhecimento. A epilepsia é uma condição neurológica grave do cérebro que tem como principais causas doenças de origem genética, congênita, as infecciosas cerebrais e traumatismo crânio-encefálico, no caso de acidentes automobilísticos.

O diretor da Guarda Municipal, inspetor Carlos Celso Santos Júnior, afirmou que a palestra garante a aplicação dos conhecimentos com a comunidade. "Nós, da Guarda Municipal, estamos inseridos na comunidade não apenas para defesa e proteção, mas também como educadores", afirmou Santos Júnior.

Voltar ao topo