Furlan diz que terá relação “fraternal” com o BNDES

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse hoje que a sua relação com a nova diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será "fraternal". Com isso, ele sinaliza que não prevê a repetição com a equipe liderada pelo ex-ministro do Planejamento, Guido Mantega, das divergências que marcaram os quase dois anos de relacionamento com o ex-presidente do banco, Carlos Lessa, pontuados por várias crises e desentendimentos. De bom humor, antes da chegada do presidente Vladimir Putin ao Palácio do Planalto, ele não quis tecer mais comentários sobre o novo comando do banco.

Na semana passada, na primeira entrevista como presidente do BNDES, Mantega deixou claro que vai manter a postura de insubordinação em relação ao Ministério do Desenvolvimento. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recomendou apenas que trabalhasse em equipe. "Subordinação é uma questão semântica", disse Mantega."Vou me reportar ao Conselho (Nacional) de Desenvolvimento (Industrial), à Câmara de Política Econômica, ao presidente Lula, como todos, e faremos um trabalho conjunto com o Ministério do Desenvolvimento", disse Mantega, enfatizando que não se reportará a Furlan.

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