O atraso na entrega das obras do GP do Brasil de Fórmula 1 irritou a Federação Internacional de Automobilismo. A entidade cobrou explicações do presidente da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), Paulo Scaglione. O dirigente teme até que o País perca a etapa da categoria.
A Prefeitura de São Paulo, responsável por Interlagos, não cumpriu o prazo de entregar as obras até 22 de setembro, um mês antes da data marcada para a corrida. "Agora só nos resta aguardar a entrega oficial do autódromo e rezar para que não haja punição idêntica à aplicada a Curitiba", disse Scaglione. Curitiba foi punida com suspensão por atraso na preparação para a etapa do WTCC, prova do Mundial de Turismo.
"As prefeituras de Curitiba e de São Paulo, que tem um contrato com a Fórmula 1 de entregar o autódromo um mês antes do GP para o promotor, estão expondo a CBA, os promotores do GP do Brasil e em conseqüência, o automobilismo brasileiro como um todo a um ridículo internacional", criticou Scaglione. Para que Interlagos seja liberado para a vistoria da FIA estaria faltando pintar os boxes e as arquibancadas, cortar a grama, limpar bueiros e melhorar a sinalização da pista.
Schumacher
Michael Schumacher vai continuar com faturamento alto, mesmo depois de se aposentar. O alemão já garantiu a renovação, para o próximo ano, de três contratos de publicidade, com a Shell, a Omega (fabricantes de relógios) e a DVAG (atua na área financeira). Cada acordo renderá para o heptacampeão cerca de R$ 15 milhões.