Os reajustes de tarifas, como de energia e telefonia, deverão ser menores em 2004, segundo previsão do coordenador de análises econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros. A razão é que a maior parte das tarifas é reajustada pelo acumulado dos últimos 12 meses do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M). O índice apresentou em 2003 uma desaceleração, na comparação com 2002, quando chegou a 25,31%. Em 2003, acumulou 8,71%.
Sua previsão é de continue diminuindo. Segundo Quadros, entre abril e maio, o acumulado em 12 meses deverá ficar entre 5% e 6%. Isto porque saem os meses de janeiro e fevereiro de 2003, que ainda registram taxas elevadas, superiores a 2%. Segundo o economista, isto significa uma menor pressão inflacionária e menor realimentação dos preços.Em 2003, as tarifas foram as maiores vilãs do orçamento do brasileiro. Pesaram mais a energia elétrica (18,72%), seguida pela passagem de ônibus (21,35%) e telefone (18,40%). (FolhaNews/Correio Web)