A capacidade instalada da indústria nacional deve crescer 19% entre 2005 e 2007, expansão superior à projetada em 2004 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para o triênio 2004-2006, que havia sido de 17%. A constatação é da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação ? Quesitos Especiais, pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV junto as 599 empresas, de 24 estados, entre 20 de dezembro de 2004 e o último dia 4.
Para este ano, o acréscimo médio da capacidade instalada da indústria deve crescer 8%, o mesmo percentual estimado em 2004 junto às mesmas 599 empresas. "A magnitude dos percentuais são comparáveis aos períodos de crescimento econômico recente, com destaque positivo para o aumento de 2 pontos percentuais, entre 2004 e 2005, nas médias das projeções de expansão da capacidade produtiva para o triênio seguinte", destacam os técnicos da FGV.
O levantamento constatou ainda que o setor com expectativa mais favorável para a realização de investimentos este ano é o de bens de capital, com uma média de previsões de expansão da capacidade produtiva de 9%; seguido dos setores de bens de consumo e materiais de construção, com previsões médias de expansão da ordem de 8%.
No horizonte até 2007, a maior taxa média de ampliação da capacidade de produção é a do setor de materiais de construção, com 22%. Apesar de elevado, o número ficou aquém dos 26% de expansão prevista para o triênio seguinte, em 2004.